NX Zero na Rolling Stone. Edição de junho desnuda os segredos da maior banda do rockpopular brasileiro no momento: seria por causa da fama de bons moços? Nx Zero é capa da maior revista de música do mundo, e do país, a Rolling Stone Brasil. A edição de junho da Rolling Stone Brasil, que chega às bancas no próximo dia 11/06, analisa como as letras fortemente açucaradas e o comportamento sem transgressões dos cinco integrantes transformou o NX Zero em um fenômeno no meio jovem. Na capa, o vocalista Diego José Ferrero, o Di, o baterista Daniel Weksler, o Dani, o baixista Conrado Lancerotti Grandino, o Caco, e os guitarristas Leandro Franco da Rocha, o Gee, e Filipe Duarte Pereira Ricardo, o Fi, resolveram “quebrar” sua fama de bons moços. Juntos, posam completamente nus para as lentes do consagrado fotógrafo Rui Mendes, responsável pela maioria das capas de discos das principais bandas de rock nacional na década de 80. Os rapazes bebem pouco e evitam o álcool antes de subir ao palco. Chegam duas horas antes de cada apresentação e ficam muito tempo depois atendendo todo o público. Sempre atualizam o fotolog para os fãs visitarem e, para completar, não saem quebrando os camarins como costumam fazer os roqueiros encrenqueiros pelo mundo afora. E não há receio algum em assumir que eles passam longe dos excessos: “A gente é tipo meio nerd. Às vezes pergunto para eles: ‘O que a gente vai contar? A Rita Lee contou que cheirou, avacalhou tudo e não sei o quê. E a gente vai contar o quê? Que terminou o GTA várias vezes?’”, brinca Leandro (Gee), referindo-se ao popular game Grand Theft Auto em que o jogador vira um criminoso. Será esse modo politicamente correto de viver que transformou o NX Zero na maior banda do rock popular brasileiro da atualidade? Os números mostram que sim: disco de ouro com mais de 70 mil cópias vendidas do álbum homônimo (2006) distribuído pela Universal, DVD de ouro em apenas 40 dias com 62 Mil Horas até Aqui, 500 mil downloads gratuitos da inédita “Daqui pra Frente”, 800 fãs-clubes espalhados pelo país e até seguidores que chegam ao extremo da tietagem para tatuar os rostos dos artistas ou símbolos da banda na pele. “A gente não faz som pra crítico, faz pra fã”, afirma Diego, que começou a carreira também como vocalista no Mensageiros Mirins, minigrupo gospel de sucesso nacional. “Eu cantava de verdade, mas parte da banda era fake. Eu vomitei três vezes antes de entrar no palco, de nervosismo. A gente tocou até na Xuxa, na Eliana”, recorda. E para quem acha que o NX Zero é um mero produto do diretor musical Rick Bonadio, os garotos disparam: “Antes disso a gente já tinha independência de selo, já conseguia fazer tudo sozinho”, diz Filipe. “Temos entre nós muita liberdade, ele mostra uma coisa de produção e a gente fala: ‘Pô, não gostei’ e beleza. Nada é por imposição. O NX já era o NX antes dele”, afirma Leandro. Créditos: FCO NX Zero.


segunda-feira
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